domingo, 2 de novembro de 2008

A carta mais difícil da minha vida!


Olá de novo, galera!


Estou aqui para fazer um desabafo, acompanhado de uma pergunta: qual foi a maior loucura que você já fez pela sua banda preferida?

Gostaria que você, caro leitor do Freckled Guitar, me respondesse com honestidade quais foram as suas loucuras, já que eu vou literalmente contar as minhas pelo McFLY na internet.
O show daqui do Rio de Janeiro foi dia 10 de outubro, como as mentes pensantes e fãs devem saber (dã) e algumas pessoas bem informadas sabiam que, no dia 11, eles estariam passando pelo Terminal 1 do aeroporto Galeão para voltar à nossa querida Londres.
Pois bem... Eu sou uma fã assídua e, como já deve ter ficado claro, faço qualquer loucura.

Já fiz muitas coisas por McFLY na minha vida, ainda em épocas que se você encontrasse cinco fãs pra compartilhar a sua paixão, seria demais.
Entrei em lojas só para entregar CD e pedir pros vendedores colocarem, entrei em consultório de dentista pra isso também, já escrevi McFLY em todos os tipos de lugares, ligava pra Mix (a rádio daqui, pra quem não sabe), pra MTV, pra diversos lugares que nos ignoraram por muito tempo...
Mas eu não estou aqui pra compartilhar minhas mágoas, e sim o que aconteceu de BOM nisso tudo (além de tê-los trazido pra cá, obviamente).
Quando cheguei em casa acabada ao final do show, eram quase duas horas da manhã. Fui dormir ainda sem acreditar que havia visto meus ídolos tão de perto.

Na manhã seguinte (a fatídica manhã do aeroporto) minha amiga liga pro meu celular NOVE HORAS DA MANHÃ, dizendo que eu tinha MINUTOS pra trocar de roupa e ir parar lá no bairro dela, porque o pai dela nos levaria ao aeroporto.
Eu pulei da cama e devo ter voado uns três metros e derrubado tudo, mais desastrada que o Hércules com torcicolo.
O fato é que eu, minhas melhores amigas e minhas olheiras gigantes conseguimos atravessar a ponte e plantar lá no aeroporto.
Assim que chegamos, vimos que haviam algumas fãs paradas lá também, divididas em pequenos grupos. Eu achei maravilhoso que fossem tão poucas, afinal a última coisa que eu queria naquela hora era tumulto e fila de banco pra falar com eles.
Foi quando apareceu uma garota e disse para chegarmos pra trás, porque ela havia acabado de falar com o segurança e os meninos realmente passariam por ali.
Instantaneamente, pessoas começaram a tremer, pingar suor e falar baixinho, como crianças remelentas que ficam acordadas até tarde no Natal esperando papai Noel.

Talvez eu devesse ter levado mais a sério essa analogia com o papai Noel, porque o final da minha história de fã foi o exato final de uma criança que espera o bom velhinho: ele simplesmente não aparece, e sua vida deve seguir em frente como se todos os seus sonhos não houvessem sido despedaçados e mutilados bem diante dos seus olhos.
Mas não foi tudo inteiramente ruim.
Quando estávamos nervosas e roendo as unhas lá, vimos três meninas no final do corredor, com sorrisos enormes e câmeras em mãos.
"Não acredito", foi tudo o que se passou em minha mente naquela hora.
De forma muito sagaz, corremos até as meninas e perguntamos o que elas haviam visto, e onde. As três disseram que haviam ido parar "acidentalmente" (até parece) no Terminal 2, e que eles haviam acabado de passar por lá, tirado fotos com elas três e entrado na área VIP restrita, na qual eu não poderia entrar.

Aquilo foi tudo o que elas precisavam dizer para eu correr mais que o flash em direção ao Terminal 2. Eu gostaria que minha mãe me visse, ela veria que eu não sou um desastre tão grande em esportes, já que posso correr metros e metros em questão de poucos segundos (eu só preciso ser devidamente estimulada).
As outras fãs não nos segiram, o que foi um ponto á mais no meu placar.
Chegamos à porta da área restrita e IMPLORAMOS por passagem, da forma mai medícocre que um ser humano poderia ter feito.
Como vocês podem imaginar, não entrei.
Mas a segurança estava triste por mim e realmente com pena (eu era uma figura de dar pena no momento, com meus grandes olhos escuros cheios de lágrimas), e ela se desculpou e disse que não podia fazer mais nada.
Foi quando minha amiga teve a sutil idéia de pedir pra que ela entregasse o Radio:ACTIVE pra que eles assinassem, já que a segurança podia entrar e nós, não.
Ela disse que não podia porque eles já deviam estar dentro do avião.
Imploramos mais um pouquinho.
Ela entrou com o CD na mão, e voltou ainda com ele em mãos dizendo que não podia entrar.
Choramos mais um pouco e perguntamos se ela podia pelo menos entregar uma carta que havíamos escrito (não era grande e nem chata, era apenas uma carta agradecida e cheia de elogios).
Como se elas não pudessem ter escolhido melhor hora, as fãs que estavam conosco no outro terminal pareceram FINALMENTE ter se tocado que alguma coisa estava fora do comum.
Então a segurança fez a coisa mais linda que eu já vi (ok, não a mais linda, mas com certeza a mais gratificante): ela escondeu a minha carta atrás do corpo, olhou pra mim e piscou.

Fiquei estática, enquanto as outras fãs imploravam pra que ela fizesse isso, entregasse aquilo, e ela sempre dizia "não".
Quando as meninas desistiram e se distanciaram, ela entrou por aquela porta, demorou um tempinho e voltou sorrindo.
"Entreguei a carta de vocês", ela disse.
Foi como ganhar na loteria!
Aí perguntamos "pra quem você entregou"?
E ela nos disse, da forma mais natural possível "pro moreno de cabelos cacheados".

MEU CORAÇÃO DEU A VOLTA, PASSOU PELO MEU ESTÔMAGO E SAÍU PELA MINHA ORELHA: ERA O DANNY!

Saímos de lá com lágrimas nos olhos e a sensação de vitória, mas ainda assim desconfiança e medo de que a senhora estivesse mentindo.
Foi quando estávamos indo embora, e a vimos no canto de um dos terminais, conversando com outras seguranças e faxineiras do aeroporto.
"Aí elas voaram em cima de mim com perguntas e coisas para serem entregues, mas eu só entreguei a carta de umas meninas..." e o resto nós não escutamos, porque começamos a fazer escândalo de novo.
Aí elas pararam de conversar, a segurança nos viu e sorriu.
Fomos embora naquele dia com a melhor sensação do mundo.
Peguem o que Harry Potter sentiu quando derrotou Voldemort pela primeira vez e multipliquem por um trilhão: era a minha sensação no momento (apesar de eu achar que, com a minha grande coordenação motora, eu não duraria cinco segundos com o Vold).
E tudo por causa de um pedaço de papel.
Pro resto do dia, eu fiquei imaginando Danny Jones, recostado em sua poltrona no avião, rindo e lendo um certo pedaço de papel.
Não os conheci dessa vez... Mas quem sabe da próxima, não? :D

5 freckledmaníacos.:

Lola disse...

aaaah que bonitinho \o/ eu taquei uma pulceira pro poynter no show do dia oito, mais não sei se ele pegou hm' ganhei um sorriso do fletcher quando ele me viu de binóculos... isso valeu! e muito \o/

Anônimo disse...

owwwwwn, o moreno de olhos cacheados da mandi! *-* cara, com certeza o danny leu sua carta e apaixonou-se UI mas fato que ano que vem eles vão voltar e VAMOS CONHECER ELES :'D amei ter passado o melhor dia da minha vida ctg migs, E VC AHAZOU NO POST, MARAVILHOSO *-* bjs bjs te amo ♥

Anônimo disse...

moreno de olhos cacheados? cabelos* EURI

Izadora Pimenta disse...

aaaah, o moreno sardento caipira de cabelos cacheados *--*
sim, um dia todos nós vamos conseguir eles... da próxima vez a gente se cadastra falando que é uma entrevista pro freckled guitar (porque esse blog ainda vai ser O blog, escreva o que eu to dizendo!)

xxx

Marília Rocha disse...

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Deus nos ajude! UHUUL

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