quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O Grande Desafio [2]

Vamos lá... Tia Lola lançou um desafio, e eu aceitei HOHOHO.
Meu nome é Amanda, tenho 15 anos e sou do Rio de Janeiro. A história que eu vou contar pra vocês agora é TOTALMENTE real, portanto qualquer referência a nomes e lugares já existentes não é mera coincidência.
Eu sou a ruivinha da foto, com cara de bichinho. Quem está beijando a minha cabeça é a minha amiga Brenda, alma loira e Poynter (e minha companheira nessa história que eu já vou contar).
A culpa de tudo o que aconteceu foi da escola, como sempre.
Era domingo à noite. Tínhamos uma prova de matemática SUPER DIFÍCIL na segunda-feira, então decidimos fazer uma revisão juntas (ela mora no mesmo condomínio que eu).
Minha mãe ia sair, disse que a porta estava encostada e que era pra eu estudar e comer alguma coisa, porque mais tarde ela e o meu pai estavam voltando. Beleza.
Interfonei pra casa da Brenda e disse pra ela vir pra cá pra estudar comigo.
Não demorou muito e a criatura loira e Poynter desceu a ladeira correndo, com os cadernos na mão.
Começamos a estudar sentadas no meu quarto, na bancada, completamente sozinhas em casa.
Foi quando, para o nosso desespero, faltou luz.
- AAAAAAAAAAAAAHHH! - Jones e Poynter gritaram em desespero.
Brenda segurou no meu braço e, juntas, fomos pra cima da cama. Eu sabia que meu celular estava em algum lugar ali perto, mas cansei de tatear no escuro e não o encontrei.
Foi quando a porta lá embaixo bateu, e nós duas ficamos em um silêncio escuro e desesperado. As palavras da minha mãe voltaram na minha mente: a porta vai estar ENCOSTADA, o que significa que não estava TRANCADA.
Já haviam entrado pessoas no condomínio e roubado coisas, o que tinha gerado muita discussão entre os moradores.
- Ouviu isso? - Eu perguntei, chegando mais para perto de Brenda.
- Aham.
Então vieram os passos na cozinha. "É só a sua cabeça", eu tentava me convencer. Decidi não falar nada, pra não assustar a minha amiga também.
- Para de fingir que não tá ouvindo. - Brenda falou, rindo de nervoso.
Minha visão escureceu quando ela disse isso (eu já estava no escuro, mas tudo bem). Então os barulhos não eram fonte de uma imaginação muito Jones, porque outro ser estava ali e estava ouvindo. Pulei da cama e tranquei a porta do quarto.
Brenda começou a rir mais alto, cada vez mais nervosa, e eu fiz sinal pra ela calar a boca. Se tivesse alguém em casa, era melhor que o ladrão não soubesse que estávamos ali também.
Barulho de coisas batendo na cozinha. Estaria o ladrão revirando tudo lá embaixo?
- Brenda, eu preciso chegar no telefone. - Eu decidi, com os lábios secos.
- Você quer dizer sair do quarto? - Apesar de não ver sua expressão, sabia que a Poynter estava com os olhos arregalados.
- A gente tem que chamar alguém!
- Você tá maluca?
- O telefone é ali no quarto dos meus pais! É só atravessar o corredor!
Brenda começa a rir de nervoso de novo. Ótimo.
- Fica aqui na porta, eu vou passar pro outro lado. - Disse eu, destrancando a porta do quarto.
Depois de alguns palavrões e protestos baixos, Brenda ficou segurando a porta do meu quarto, e eu me preparei para correr pelo corredor escuro (que é bem pequeno, por sinal).
Como estávamos no andar de cima, isso quer dizer que tem uma escada, certo? A escada era ali no corredor mesmo, logo na entrada da porta do meu quarto. Eis que quando eu estava passando por ali, vejo uma pessoa abaixada na beira da escada.
Voltei rápido pra dentro do quarto e Brenda bateu a porta no desespero.
- Não acredito que você bateu a porta!
- O que foi? O que era? Que que tem? - Ela começou a rir de novo.
- Fica calma. - Eu preveni. - Tinha uma pessoa abaixada na beira da escada, e agora você acabou de denunciar a nossa presença para ela.
Brenda começou a GARGALHAR, e eu ficava cada vez mais assustada. Ela segurou meu braço.
- Vamos de novo, devagar dessa vez. Fica aqui na porta e eu vou tentar passar de novo.
- Você quer sair do quarto, com um cara na escada! Vamos ficar aqui e esperar a sua mãe chegar!
- Claro que não! Agora mais do que nunca a gente tem que chegar nesse telefone! Agora o cara sabe que a gente tá em casa!
- Exatamente! E você quer sair daqui, sabendo disso?
- Você tem uma idéia melhor?
Não demorou muito e estávamos fazendo a segunta tentativa. Foi quando a pessoa pareceu se mover, e eu congelei a alguns passou da porta do quarto dos meus pais, onde estava o telefone.
Outro movimento do suspeito. Eu só precisava correr um pouco. Mas pra isso, eu tinha que avisar a Brenda-medrosa-Poynter pra ela fechar a porta e trancar rápido, e eu faria o mesmo no quarto dos meus pais. Desisti da idéia de me separar dela, e voltei tudo correndo e bati a porta. Fizemos mais umas três tentativas que falharam, até ouvirmos o barulho de pessoas na rua escura. Uma pequena explicação: quando faltava luz aqui no condomínio, eu e meus amigos gostávamos de sair pela rua escura com lanternas na mão. Pois bem: eram eles. Brenda entrou em desespero e abriu a porta da varanda do meu quarto pra ir lá fora pedir socorro. A tela da porta caíu em cima de mim, e eu caí no chão com aquele troço em cima.
A Poynter foi tropeçando por cima de tudo e chegou lá fora para um pequeno show.
- LARISSA! LEONARDO! MARINA! AQUI, TEM ALGUÉM DENTRO DE CASA!
Eu levantei e fui lá pra fora gritar também, para os pontinhos brilhantes na rua.
Meu amigo subiu a escada da casa até a porta da frente.
- POR ONDE EU ENTRO? - Ele gritou lá debaixo.
- PELOS FUNDOS! - Eu gritei de volta.
Ouvimos muitos passos na cozinha, o barulho de coisas batendo e o grito de Larissa.
"Meus amigos estão lutando com um ladrão", eu pensei e quase comecei a chorar. Foi quando a luz voltou e a porta do meu quarto abriu de repente.
- AAAAAAAAAAAAAAAH! - Eu e Brenda gritamos.
Era só meu amigo. Não deu tempo de perguntar se ele estava bem, porque eu ouvi Larissa gritar de novo lá embaixo e saí correndo pela porta, com Léo e Brenda atrás de mim. Na pressa em descer a escada, escorreguei e tropeçamos os três, rolando escada abaixo.
Foi na hora que meu pai abriu a porta e nos viu embolados no chão e os outros saindo pela porta da cozinha.
- O que aconteceu? - Meu pai perguntou.
Olhei em volta, procurando o ladrão, mas só o que encontrei no pé da escada foi o casaco preto que a minha mãe esqueceu de pendurar. Ótimo, era um casaco! Todos estavam rindo de nós agora. Mas e os barulhos? Eu e Brenda jamais iremos saber o que eram. Seriam Danny e Dougie nos fazendo uma visita inesperada? Seriam os espíritos do Natal passado, presente e futuro? Jamais saberemos. E assim termina meu pequeno conto de terror, uma das coisas mais idiotas que eu já fiz na vida.
Espero que tenham gostado! Não culpem nossa idiotice, O QUE VOCÊS ESPERAVAM DE UMA POYNTER E UMA JONES? Não tinha nenhuma Fletcher por perto pra organizar a situação e nenhuma Judd pra nos proteger: estávamos desesperadas e desamparadas. Bom, é isso galera. Quero ver os outros desafios HOHOHO. Beeeeijos!



5 freckledmaníacos.:

Anônimo disse...

eu teria morrido em uma situação dessas! sou poynter e mooooorro de medo de escuro! teria ficado paralisada com os olhos fechados toda encolhida pra não passar mau, morro de medo de escuro, tenho pavor!

muito bom (: agora temos que esperar a dóri MUAHAHA

Marília Rocha disse...

Que meda o.Ô


Era o espírito do John Lennon, todas as noites ele me faz uma visitinha -q


HAUHSDUHAUSDHUAHDUHUAHSDAS


AMEI, :*

Izadora Pimenta disse...

Que medo HAHAHA
Mas o escuro nem me assusta!

Thádia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thádia disse...

que história! O.o

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