sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Carnaval, Carnaval!


Não eu não fui seqüestrada na praia, muito menos morta no carnaval! Estou aqui em mais carne do que osso.
Acho que devo estar sendo ameaçada de morte por muitos aqui, principalmente a The Boss!
Só o que devo são desculpas e explicações:
Bem como todos sabiam, eu havia viajado, estava em Ubatuba e perdi uma semana inteira de aula. O que me custou na outra semana: pegar cadernos emprestados. Tentar entender uma professora retardada de química e a sua matéria tão retardada quanto. Um professor paranóico de física que mais fala do que explica. Duas matérias novas cuja eu não sabia a dificuldade.
Enfim eu senti MUITA falta mesmo disso aqui, das minhas colegas e minhas adoráveis leitoras! Espero que não tenha mudado nada além desse layout extremamente sensual sedution!

Não vim comentar o quão divertido foram as minhas férias na praia, embora eu continue odiando o sol e a areia quente. E nem falar sobre as piadas sem graça do meu fajuto professor de inglês.
Vim falar de “Paz, Carnaval, Futebol, não mata, não engorda e não faz mal!”
Conclusão errada Claudinha Leite: Quantas pessoas não morreram em busca da paz? Quantas pessoas foram estripadas, assaltadas no carnaval? Quantos torcedores insanos já morreram pisoteados, ou um jogador que morreu por uma lesão ou cabeçada no estômago (?).
Se bem que esse também não é o assunto, afinal o freckled por ser um blog de comédia precisa de uma autora apta para isso! HÁ HÁ.

Afinal notei que são poucas as pessoas que gostam de carnaval aqui (?). Eu não faço parte delas, consegui – por um milagre, talvez - vislumbrar o lado bom do Carnaval.
No começo agredi muitos rapazes, xinguei muitas mães por pisões no pé e empurrões.
Sim eu fui à avenida de minha pequena cidade, tentar entender o que era pular Carnaval. Descobri que não é só garotas e garotos nus. Ou mulheres promiscuas dando para o primeiro que vê. Um banho de álcool e sexo sem camisinha!
É um tipo de cultura, e queira eu ou não, faço parte dela. Afinal eu moro no Brasil.

Eu acompanhada de minha prima, Laura, e o namorado, Rafael. Ficamos um pouco distantes da muvuca e das pessoas suadas perto do palco. Resolvemos ficar no meio, nem aonde tinham muitas pessoas e nem aonde era isolado. Era engraçado ficar ali.
Encontrei alguns quase-colegas de minha sala de aula, dei grandes risadas quando declararam que eu ali era um fato inédito! Ri também quando se faziam de bêbados, gastando dinheiro fora mal bebericando uma cerveja. Havia muitas crianças por ali.

Começara o show eu estava quase arrependida, resolvi pular e fazer coreografia com a minha prima, tentando entender as letras.
Axé não é um ritmo ruim, embora algumas letras não tenham sentidos algum. É um tipo de ritmo que te faz pular, por mais que você não queira é impossível fazer seus pés ficaram parados. Comecei a prestar atenção nas batidas e nas palavras. Era absurdamente LEGAL!
Pela primeira vez, senti orgulho do meu país, da alegria! Principalmente quando eu comecei a correr na chuva. Era bom me sentir normal em minha cidade. Já que aqui eu sou considerada uma completa alienada, por preferir ficar em casa sexta-feira à noite e nos fins de semana lendo um livro e no computador. Do que ir ao barzinho fingir beber!

Consegui descobrir de fato, porque dizem que o Brasil é um país fervoroso! Nós temos um certo dom. Somos simpáticos, humildes e não nos importamos com conseqüências! Pelo menos eu não me importo. Viver a vida sem imaginar o amanhã é o que pensavam a maioria das pessoas naquela avenida! Era o que eu pensava.

Descobri que espuminhas podem ser úteis quando usadas para escrever McFLY no chão. Não posso dizer que foi melhor do que qualquer show da minha vida, pois isso seria um crime. Mais eu realmente posso dizer que puis a minha alma nos pés e pulei como um macaco, ou como um louco quando consegue fugir do hospício. Afinal eu me encontrava em um! O melhor hospício de todos. O hospício da vida.

Não me arrependi em pular três dias seguidos, chegando as onze da noite, voltando as quatro da manhã. Não me cansei, apenas me senti viva. Senti-me: Brasileira.

Ps: Empório dos Homens foi para o FFADD como algumas pessoas me indicaram a fazer. Mais eu vou continuar a postá-lo aqui adiantadamente, só para quem não tem paciência para fanfics e eu sei que existem muitos! E o quarto capitulo ficara pronto em breve!

Kiss in your ass. TiaLola;*

5 freckledmaníacos.:

Anônimo disse...

Antes do ano passado eu achava que o carnacal era examente aquilo que vc disse, gente pelada, bebada, inconsequente e blablabla

mas ai eu fui ver as escolas de samba aqui da minha cidade,e foi tão legal, tão contagiante
eu até comecei a gostar de carnaval *-*

Anônimo disse...

carnaCal não
carnaval*

Anônimo disse...

Eu gosto relativamente do Carnaval, como relatei no post sobre ele HAHA

Anônimo disse...

eu tbm nunca fui mto de carnaval e não gosto de ir pular carnaval aqui na minha cidade, nos clubes e td mais..

mas esse ano fui pra minas, inconfidentes pra ser mais exata..e maaaan!!
aquilo sim era carnaval! sem se compara com aqui na minha cidade..
fiquei todas as noites como vc descreveu: pulando como uma macaca e dançando até as 4 da manhã ao som de uma banda local de axé.
a única coisa ruim era que não tinha UM cidadão apresentável (ôô cidade pra ter gnt feia! não que eu me acho bonita maas..), o vestuário do cantor da banda de axé e a falta de música no repertório da banda.. todas as nouites tocavbam as mesmas músicas..
mas de qualquer forma.. espero voltar lá ano que vem.

xxx

Mandi disse...

Eu concordo com tudo isso que você disse, Tico. É a nossa cultura (gostemos ou não), e dar uma de estrangeira não vai ajudar em nada na situação do país.
Não fiz nada carnavalesco porque estava no mato, como já disse :D
HAOEIUAHEOIUAHUEIOAHEOI.

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