sexta-feira, 6 de novembro de 2009

17 (nenhuma) vez

Tá legal, eu não tenho 17 anos, nem engravidei do meu namorado jogador de basquete para escrever um título desses. Mas eu tenho certeza que metade das pessoas que lêem isso já pararam pra pensar no que eu vou dizer. A outra metade, deveria pelo menos tentar.
Passamos anos nos preocupando em comprar a melhor boneca para causar inveja e depois a trocamos por uma escova progressiva (tá, eu não tenho, mas a maioria tem, então vou dizer tudo num geral) e 60 minutos na esteira. Os meninos... tá, os meninos continuam preferindo os desenhos, rabiscando coisas como TIMÃO EÔ na cadeira e sim, eles continuam com as mesmas piadas. A única coisa que muda é a quantidade de hormônios. Sejamos sinceras, lemos fan fics, assistimos filmes e nos apaixonamos por personagens de livros (não, eu não curto Crepúsculo, mas como já disse, geral, lembram?) com a ideia de que um dia vamos encontrar aquele cara que (vou usar uma frase do filme que eu acabei de ver hehe ainda estou tocada) faz parecer que o sol nasceu só para você e que te dá um sorriso e diz o quanto você está linda até mesmo quando você acabou de acordar. Eu não vou dizer que ele nunca aparece porque até eu ainda mantenho a ideia de que ele existe. Mas enquanto ele não vem nem pra mim, nem pra você, nem pra ninguém a gente se contenta com tarados de baladas e amizades coloridas.
As mulheres já se adaptaram com os homens de hoje em dia. Já os homens, nem chegaram perto de se adaptarem a nós... acho que é por isso que tentamos corresponder tanto as expectativas deles, porque a gente sabe que se a gente não fizer isso, não são eles que vão...
Eu já mudei totalmente o rumo do assunto que eu queria falar com vocês, vou tentar consertar.
Eu me preocupo bastante com a minha aparência, mas eu sempre dei mais valor a minha personalidade. A questão é que todos temos o nosso tempo para aprendermos a nos cuidarmos não só por fora, mas também por dentro. Alguns aprendem isso bem cedo, e alguns aprendem isso bem bem bem bem (bem) tarde.
Eu e acho que a grande maioria das pessoas, consigo dar muito valor para problemas pequenos, e EU MESMA acabo os deixando complexos. Eu fico tão preocupada em escolher uma roupa, ou por não ter sido chamada pra tal festa, ou o quanto minha franja acordou rebelde em algum dia desses e eu não me dou conta que talvez essas coisas não sejam tão importantes.
Quando você é adolescente qualquer coisinha parece que vai acabar com a sua vida mas a grande m*rda de tudo isso é que ela mal começou!
Procurem a música "15" da Taylor Swift (não, eu não sou fã dela nem nada, mas se encaixa TOTAL nesse assunto), ela e esse bendito filme do Zac Efron (não, eu TAMBÉM não sou fã dele nem nada, mas ele é uma delícia, fala aí. mas é gay. anyway) me fazem pensar que daqui uns 10, 15 anos eu vou querer voltar no tempo para dar conselhos pra mim mesma. E eu estou completamente obscecada pra descobrir quais conselhos seriam esses.
Por que eu reluto tanto quanto a ouvir os adultos? Sei lá, eles são tão velhos e chatos...

2 freckledmaníacos.:

Felicidade Clandestina. disse...

Nossa,um banho de sinceridade deste teu post. (a maioria as vezes é tão tola,não é?)

enfim...

Parabéns pelo texto e a ideia passada

adorei!

Izadora Pimenta disse...

A cada ano eu gostaria de voltar no outro pra deixar de ser tão ridícula quanto eu fui.
E, infelizmente, a maioria dos meninos da minha idade ainda continuam escrevendo TIMÃO EÔ na carteira. Até os mais velhos. Até o meu pai escreveria FOGÃO EÔ em uma carteira se ele estudasse.
Então, me diz, quem é o sexo frágil?

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