Sobre Escrever o Nome na História

Um dia meu professor do Cursinho disse que ainda não tínhamos maturidade o suficiente para nos equipararmos com os grandes líderes em nada, pois a decisão mais difícil da nossa vida, até então, era a do curso que iríamos prestar no vestibular.

É claro que eu já tomei decisões um pouco mais difíceis que esta, mas hoje elas me parecem banais. Então eu acho que concordo com ele, porque a decisão do meu curso ainda é algo pendente. Posso ter escolhido, feito minha inscrição, posso passar na prova, me matricular, fazer 6 meses e descobrir que não é aquilo que eu quero para a minha vida. Não que eu queira que isso aconteça, mas pode acontecer, não é?

E enquanto preencho currículo em sites de empresas, percebo que ainda falta muito para eu começar a viver de verdade. Nunca trabalhei, nunca viajei para outro país, nada. Tudo o que eu fiz em toda a minha vida, até então, foi estudar, sair, ficar na internet, escrever coisas que quase ninguém lê... Pra mim, até que eu já fiz bastante. Mas e lá fora? Eu ainda não marquei meu nome na história mundial! Eu não estaria perdendo tempo? José de Alencar escreveu "O Guarani" com 16 anos!

Então eu fico imaginando métodos para marcar o meu nome na história. Adoraria, algum dia, ser presidente do Brasil, adepta do personalismo (porque, apesar de tudo, a minha vocação é estar em cima de um pedestal - pedestal este que não é o pedestal da Teoria Pedestáltica). Ou, então, eu poderia ganhar o prêmio Nobel da literatura com o meu livro que irá solucionar o problema da Educação no Brasil. Ou o da paz por descobrir a solução ideal para os conflitos entre judeus e palestinos. Poderia também ser uma produtora de sucesso. Ou, ainda, a integrante de uma banda.

Há tantas opções para escrever meu nome para sempre, mas eu não consigo mover um passo!

Espero que o futuro continue depois de 2012 e que apareçam novas oportunidades para o meu nome então.

Taekwondo Rio 2016? Aí vou eu! HAHAHA

Quando eu tiver um tempo, juro que vou voltar a fazer Taekwondo.