quarta-feira, 23 de junho de 2010

A estrada de tijolos amarelos


Olá, freckled leitores! Por onde andam vocês, que não comentam mais por aqui?
Bom, eu espero que hoje vocês mostrem as caras, porque eu vou falar de um assunto importante pra todo mundo: a estrada de tijolos amarelos do "Mágico de Oz".
Já sei... "Por que diabos isso seria importante para mim?", não é?
Vou explicar...
Vocês já imaginaram em como seria bom se encontrássemos um caminho que nos levasse exatamente para onde queremos estar? Como em um conto de fadas, todos os nossos sonhos se realizam.
Por que as coisas não podem ser assim?
A questão é que, quando nós podíamos ter ficado na estrada de tijolos amarelos, deixamos essa oportunidade passar. E o pior de tudo: nem foi nossa culpa!
A grande oportunidade de alguém em encontrar este caminho reside na infância, quando acreditamos que tudo é possível e nos deslumbramos com qualquer coisa.
É exatamente por isso que uma criança sempre pode estar perto da estradinha: porque uma criança está sempre feliz, então ela automaticamente já está no lugar perfeito onde queremos chegar. Ela não deseja nada mais e nem nada menos do que já tem: a própria infância.
Eu e minha professora de Português, Marileide, estávamos discutindo sobre este momento transitório em nossas vidas: quando uma criança vira um adulto e pára de brincar.
Geralmente as pessoas não conseguem se lembrar de como isso aconteceu... É tudo muito confuso. A verdade é que, como a Marileide disse, em algum ponto de nossas vidas nós perdemos a imaginação.
Ela me contou que observou isso de perto em um dos filhos dela. Em um dia como outro qualquer, ela percebeu que os bonecos e os carrinhos dele estavam intocados e organizados na estante (o que não pode ser normal). Ela perguntou: "Filho, por que você não está brincando?", ao que ele respondeu: "Eu não consigo pensar em outra história".
Isso explica tudo, não é? Nós simplesmente não conseguimos pensar em outra história... agora, nos afastamos da estrada de tijolos amarelos e continuamos procurando-a incessantemente.
No meu caso, o fim da estrada de tijolos amarelos é um pouco incerto. Existem várias coisas que me deixariam feliz, e eu realmente espero que, quando eu chegar lá, elas estejam amontoadas todas juntas, como roupas novas esperando para serem experimentadas.
Seriam, basicamente, quatro grandes sonhos: passar para uma boa faculdade federal, me tornar uma grande profissional, alcançar o sonho maravilhoso de ser uma escritora esplêndida e encontrar também um grande amor.
Esses dois últimos sonhos são os que eu prezo com mais carinho... Justamente porque são mais difíceis, imagino eu. Reparem que eu não disse ME CASAR (muitas pessoas conseguem isso), eu disse ECNONTRAR UM GRANDE AMOR. Nem todo mundo que se casa encontrou isso de verdade.
Então, baseando-me em todas as minhas observações, eu acredito ter encontrado a fórmula correta para chegar à estrada da Dorothy: ver as coisas como uma criança veria, mas sem deixar de ser uma adulta por causa disso.
Todos nós somos capazes de ser assim. É essa pequena parte de nós (a parte que permanece na infância, sempre) que ri quando vê um bebê batendo os pequenos pés na areia da praia e gritando para a água do mar. Ou que acha lindo quando vê dois amiguinhos descendo em um escorrega, ou vê uma escola na hora do recreio, ou volta aos nove anos de idade quando está com uma amiga de infância. Isso acontece porque, bem no fundo de nossas mentes, nós nos lembramos de como era (mesmo se pensamos que não).
Devemos permanecer maduros, no entanto. Crianças são ótimas para enxergar a vida de verdade, e adultos são ótimos para tomar decisões importantes.
Essa é a receita infalível da Amanda.
Prometo que o meu próximo post será mais divertido e engraçado... Acho que eu estou nostálgica desse jeito por causa de Toy Story 3 (que eu ainda não assisti, por sinal).
ME DISSERAM QUE UM DOS BRINQUEDOS QUEBROU... GENTE, ISSO É VERDADE??
Enfim...
Nos vemos no fim da estrada! :)
Beijos, até a próxima.

2 freckledmaníacos.:

「ϻȝƚɋɣαɦȡ 」 disse...

Como costumo dizer: nada é difícil, basta-nos enxergar sob outra ótica; basta a ação e sua sustentação.

BjO'ss

「ϻȝƚɋɣαɦȡ 」 disse...

Ah! PS (rs): Gostei muito do texto!

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