quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Post relativamente pequeno sobre bibliotecas, bibliotecárias e livros e com um título ligeiramente grande


Oi caras de boi. Acabei de chegar da escola, onde tive que resolver algumas pendengas sobre um trabalho chato que o meu professor igualmente chato de geografia passou. Fui lá na biblioteca, devolvi o volume único das Crônicas de Nárnia e peguei um outro livro que tem uma carinha legal. Foi aí que eu tive a idéia pro post de hoje. Já falaram aqui sobre professores e eu resolvi falar de outra criatura muito presente nas escolas: o bibliotecário (a). No caso da minha escola, é do gênero feminino. A mulher é um amor, mas sempre me indica livros que eu não gosto. Ela me ama, porque eu sou figurinha carimbada na biblioteca da escola, toda semana praticamente eu pego um livro lá. Ela sempre admira minhas escolhas de livro, porque enquanto a maioria pega um mini-livro de umas 60 páginas, eu pego um super-hiper-livro-cabeça sobre a vida de Isaac Newton ou John Lennon, que tem bem mais de duas centenas de páginas (pelo o que eu me lembre). Uma das únicas exceções é provavelmente Nárnia, que tem 750. Pois bem. Não é só nas escolas que os bibliotecários trabalham, existem outras bibliotecas públicas também. Por exemplo, a excelentíssima Biblioteca Pública Municipal. Nada mais é que um cantinho que o prefeito arrumou quase dentro do Teatro Municipal, que fica ao lado da prefeitura. Quando eu não pego livros na escola, dou uma visitinha lá. E minha irmã mais nova (a quem eu já incentivei ao hábito da leitura desde cedo, assim como a gostar de música boa) pede um livro pra ela. Como eu sou muito boazinha, entro na sessão infanto-juvenil da biblioteca, cheia de cadeiras pequenininhas e coloridinhas, pego um livro que julgo interessante e levo até a bibliotecária na sua mesinha (okay chega de inha). Se for pela manhã , quem vai me receber é um cara muito estranho, com uns cachinhos poing-poing, olhos azuis (espere, ele não é o Danny) e uma cara de que comeu e não gostou. Se for de tarde, vai ser uma mulher com cara que chupou limão, uma voz de taquara rachada, que acha que é intelectual, mas confundiu claramente o Freud com o Nietzsche. Se for de noite, você corre o risco de encontrar com uma senhorinha muito gente boa, mas que não tem um dente lá atrás. Geralmente eu vou à tarde, e a mulher é tão nojenta que não me deixa pegar mais de um livro de uma vez. A senhorinha-gente-boa-sem-dente me deixa pegar quantos eu quiser (livros). Enfim, sempre que eu pego um livro pra minha irmã, as pessoas me olham com uma cara de “ Olha o tamanho da menina pegando um livro desses!”, mas é nessa hora que eu ligo meu botãzinho “I don’t care” e fico feliz. Apesar de tudo isso, eu já até pensei em fazer Biblioteconomia, (é, existe curso pra ser bibliotecário), que parece ser muito interessante pra quem, como eu, adora ser rodeada de livros. Agora que eu já enchi o saco de todos vocês falando de um tema que eu adoro, mas muitos não, eu vou ali, ler o livro que peguei e viajar pelas letras /coisaclichêmodeon. Kisses.

2 freckledmaníacos.:

Izadora Pimenta disse...

Gosto de ler também HAHA Pena que a biblioteca da minha escola tenha mais livros técnicos...

Mandi disse...

também amo ser rodeada por livros. É só entrar no meu quarto pra reparar AHEIUOHAOIUEHAOEIU.
Parabéns pelo post, achei muito bom! :D

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