domingo, 25 de janeiro de 2009

Empório dos Homens (Segunta parte)


Clicar aqui para primeira parte

Girei meus calcanhares, procurei quem seria a dona da tal voz. Olhei para baixo, observei estupefata o protótipo de anão misto com elfo, que olhava para minhas feições confusas.
Senti-me menos vulnerável já que dizer que tal ser batia em minha cintura era chamá-la de alta. Os cabelos bem curtos e lisos, vermelhos quase alaranjados – me perguntei se ela estaria tentando imitar a Hayley – Segurava um bloquinho de notas camurça, tão pequeno quanto a sua mão, enquanto a caneta era apoiada na dobra de sua orelha. Mal humorada, o nariz pequeno e a pele parda. Olhava-me curiosamente com seus olhos muito verdes, me deixou constrangida.

-Vai querer comprá-los?- Ela repetiu mais alto, pigarreou. –Se bem que eu a deixaria levá-los de graça. Aquele ali, por exemplo...- Ela retirou a caneta da orelha apontando para Daniel –Acha que é um rato!- Balançou a cabeça negativamente me fazendo rir.

-Bem, antes de “comprá-los”- Fiz aspas no ar –Gostaria de fazer algumas perguntas, se não for incomodar, é claro.

Tentei parecer o mais gentil possível. Hesitei por um momento quando ela fez sinal para que eu a seguisse, seus passinhos pequenos e ligeiros chegaram até o canto da vitrine. Não faço a mínima idéia de onde ela tirara aquela pequena chave banhada a ouro, transpassou-a pelo vidro. Meu coração palpitou, eu fiquei completamente pasmada com o que acontecera:
A vitrine se trincou em pequenos pedaços formando uma porta do tamanho da anã, ela a empurrou em seguida a tal ‘porta’ virou algum tipo de pó branco. Observava com seriedade. Milhares de teorias passaram pela minha cabeça
.
Contorci-me finalmente passando pela abertura, confesso que por pouco não cortei minha cabeça. Observei o local, aconchegante porém assustador, não seria exagero que tudo, exatamente tudo era feito de vidro. Pisquei algumas vezes, olhei para o lado observando os garotos de costas. Gargalhei ao ver que Thomas rebolava.

-Sente-se!- A ruiva ordenou acenando para uma cadeira, também era de vidro, mais marrom, como se imitasse madeira. –O que gostaria de saber primeiro? Como chegou aqui? Porque está aqui? O que é...

-Quero saber o seu nome primeiro!- Interrompi, eu não agüentava mais pensar nela como ‘anã, elfa, ruiva, extraterrestre’ temos que admitir que apresentações é a base de um dialogo.

-Mime- Ela respondeu intrigada (Leia-se Maime).

-Ok, Mime!- Repeti seu nome com um sotaque estranho, ela pela primeira vez pareceu sorrir –Por quê eu estou aqui?- Sabia aque a história seria grande, resolvi me endireitar na cadeira, até que era confortável.

-Bem, Lola!- Ela sorriu, eu me espantei, havia esquecido de me apresentar. Não perguntei como ela sabia o meu apelido, apenas prestei atenção.-Nós, não somos de um mundo paralelo como você deve estar pensando. Isto aqui é na terra! Mais está camuflado, pois se nos vissem iriam nos queimar como tentaram fazer com as Bruxas!- Ela parecia estar recordando de algo terrível –Não somos como: magos, bruxas e vampiros que são parecidos com os humanos. A sua sociedade tem muito preconceito!- Mime parecia querer me bronquear. Não a interrompi, ela ainda não havia respondido a minha pergunta.-Aqui, nós somos uma sociedade de mulheres! Apenas mulheres!

-Então vocês roubam homens, e os usam como... como...- Eu não pude deixar de interrompê-la desta vez, me espantei com o que ela havia dito. Não havia outra razão para uma sociedade de anãzinhas quererem raptar homens.

Mime aparentou-se irritada, fechou os olhos e negou com a cabeça continuando:

-A partir do momento que você entra aqui, você não se lembra de nenhum desses homens!-Agora ela estava errada, eu me lembrava muito bem de Daniel, Harry, Thomas e Dougie.

-Mais eu me lembro muito bem deles!- Apontei para o traseiro de Harry.

Mime se levantou como se algo tivesse a tivesse beliscado.

-Como você se lembra deles?- Que pergunta mais idiota, como eu não poderia me lembrar dos integrantes da minha banda favorita? Não é possível esquecê-los, eles são grande parte não só da minha cultura, personalidade, mais da minha vida.

Agora Mime estava me assustando, não que ela já não estivesse me mentendo um baita medo, mais neste momento ela parecia curiosa.

Me perguntei se eu teria algo de anormal ou algum tipo de doença. Já que estar naquele “mundo” era completamente fora do comum.
Os cogumelos de Izadora nunca haviam dado tal efeito.
Perguntei-me se foram às conversas de Marilia com o seu bicho de pelúcia que afetaram o meu cérebro ou Amanda e seus amigos extraterrestres.

Continua...

Ps: Agradeço a Caah pela foto.

9 freckledmaníacos.:

Marília Rocha disse...

HUHDSUSDHUHSDUHSAU. Vc me fez lembrar que eu tenho uma história inacabada com um bichinho de pelúcia falante, comofas?

Anônimo disse...

OMG
OMG
OMG
MAIS MAIS MAIS!
EU QUERO MAAAAIS *--*

Anônimo disse...

eu sou a pessoa dos cogumelos, s/c HAHAHAHAHA

Anônimo disse...

Tô adorando essa história! Vc devia mandar pro Fanfic Addiction (y)

Continua, ok?!

Bjoos:*

Anônimo disse...

EU QUERO MAAAAIS *--* [2]

to adorandooo
e eu tbm acho que vc devia mandar pro FFADD :DD

Mandi disse...

AAAHH, ETOU LOUCA PRA LER DIREITO QUANDO CHEGAR EM CASA!
Tempo estúpido de Lan House ¬¬
AHEOUIAHEIOUAHE MEUS AMIGOS EXTRATERRESTES ♥

Unknown disse...

AOSKAOSAKSOAKSAOSK adorei *-*

Anônimo disse...

Mt Booom!!!

Maiiiiis!!!
=]

Mandi disse...

AAAH TIA LOLA, VOCÊ TEM QUE COMPRÁ-LOS! *-*
Finalment consegui ler. Cara, estou amando. CONTINUA! :D

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