quarta-feira, 7 de outubro de 2009

MASH Contigo!

É incrível a velocidade com que bandas novas surgem e você nem ao menos sabe de onde elas saem. Às vezes, fica até difícil de assimilar quando uma ou outra que apareceu ainda ontem já está ganhando todos os prêmios de revelação possíveis nos canais musicais do país e tocando a cada dez minutos em uma rádio diferente, fazendo você se perguntar “já estão famosos assim?”. Quantas vezes você não ligou o rádio e ouviu uma música que não era a nova do Skank e nem do Rappa, mas ainda assim era nacional? E nas revistas? Cada mês uma entrevista com uma união de meninos bonitinhos que resolveram se juntar "to rock".

Mas não são todas as bandas que conseguem passar dessa fase de "tudo é diversão, vou largar a escola e viver de shows". Divulgação e shows pequenos são essenciais, música que atrai as pessoas de uma maneira ou outra também. E foi isso que mais me chamou atenção na banda MASH. Juro que não botei fé quando me disseram que eu ia gostar, pensei que fosse aparecer mais algum garoto de voz esganiçada cantando sobre o sofrimento que é o amor do jeito que estamos acostumados a escutar hoje em dia. Confesso que não foi preciso muito para que eu me surpreendesse, uma de suas canções, daquelas que grudam, fosse uma das mais tocadas no meu iPod e o enfático verso ‘Se acabou na noite passada...’ não saísse da minha cabeça, poucos dias depois. A banda, carregando o nome que possui, tem lá seus cinco anos de estrada, mas está com tudo mesmo neste ano de 2009, com nova formação e um novo estilo musical que é muito mais cativante, diga-se de passagem. Em uma descontraída entrevista, Gustavo Cardim, baixista pertencente à velha formação, conta sobre essa nova fase:

Primeiro de tudo: por que MASH? Adoro a sonoridade do nome, mas confesso que a primeira vez que ouvi não pude evitar pensar na marca de cuecas!

Então, o nome foi escolhido justamente pela sonoridade e por ser um nome curto e fácil de decorar.

Quem são os garotos da nova formação e por que a banda tomou esse caminho?

Victor Olivatti (voz); Gustavo Cardim (Baixo); Mauricio Trucolo (Guitarra); Uriel Alltheman (Guitarra); Gustavo Miranda (Bateria). A mudança ocorreu após banda sofrer algumas perdas, no final de 2008, por motivos pessoais dos antigos integrantes. Nesse meio tempo, duas pessoas me mostraram o video do Victor Olivatti no YouTube e, quando vi que a voz dele se encaixava perfeitamente pra sonoridade diferente e com novas referências que estávamos buscando, não pensamos duas vezes em convidá-lo pra ser vocal. E, por incrível que pareça, ele tinha as mesmas referências que a gente, então daí pra frente foi tranqüilo. O Gustavo Miranda eu conhecia há muito tempo, mas nunca tinha o visto tocar. Marcamos um teste e ele “arregaçou” na bateria, me surpreendeu demais e garantiu sua vaga. O Uriel veio por um contato feito com o Victor por Orkut, aí marcamos umas duas reuniões e mais uns ensaios e ele também entrou pra banda. Eu e o Mau estamos na banda há mais tempo: eu desde o início, em 2004, e ele desde 2008.

Como está sendo o novo relacionamento de vocês, como uma banda, e fora dela?

Nosso relacionamento até agora tá muito bom, haha! Sabemos que ter banda é complicado, mas, por enquanto, tá tudo bem mais óbvio e estamos começando a ser uma família. Banda é relacionamento direto a todo instante, então, brigas vão aparecer, mas terão de passar, e tudo isso pelo amor que temos pela música e por nossos ideais serem os mesmos. Mas, sem dúvidas, vamos tirar tudo de letra, a gente se dá muito bem!

O que vocês sentiram até agora da repercussão de 'O Que Passou, Passou'? Quem escreveu a letra e do que ela fala? Foi baseada em alguma experiência real?

A gente ficou até um pouco assustado com a repercussão desse single! Foi o começo dessa nova fase e muita gente nos vê como uma promessa, já. Mas preferimos não ficarmos nos iludindo e trabalhar duro pra que isso realmente aconteça, afinal, temos nossos sonhos e objetivos, e não vamos descansar enquanto não atingirmos todos eles. Sobre a composição, a letra é minha e do Victor. Ela meio que retrata aqueles casais bem de comecinho, sabe? Que vão e voltam toda hora, brigam por tudo... Uma relação instável, basicamente isso.

Falando musicalmente, vocês acham que a mudança no som que a banda fazia antes da nova formação para o qual está fazendo agora foi drástica? Como vocês se sentem em relação a essa mudança?

Sim, a mudança foi drástica, mas foi algo proposital. A gente sentiu que as portas se fecharam pro estilo de som que fazíamos justamente por sermos comparados a muitas bandas nacionais que já bombam na mídia, e o espaço ficou mais difícil de ser conquistado. Agora nos sentimos muito melhores, pois sabemos que as chances com esse nosso novo estilo são muito maiores e nos ajudarão a encontrar nosso lugar ao sol, hehe.

Muitas pessoas que escutaram 'O Que Passou, Passou' chegaram a comparar o som de vocês com o de uma banda-febre do momento, os Jonas Brothers. Vocês também enxergam essa semelhança? Os Jonas são uma influência nessa nova fase?

Já estamos acostumados, as comparações sempre aparecem e sempre vão aparecer. Acredito que a maior semelhança com os Jonas Brothers é por causa do vocal, oVictor Olivatti , o que chamou nossa atenção em convidá-lo para a banda. Já na sonoridade instrumental, não vejo semelhança alguma. Nossas influências vão tanto de Santana a Red Hot Chili Peppers quanto de Michael Jackson a Beatles. Não queremos nos prender à apenas uma referência, queremos extrair o melhor de cada influência que temos.

Todos vocês são garotos compromissados ou há algum solteiro? Vocês acham que, quando se está envolvido em um relacionamento, a facilidade para compor músicas é maior?

O Uriel e o Gustavo Miranda são os solteirões da praça haha! E, sim, estar comprometido ajuda a compor , mas não é porque se está comprometido que se vai compor aos montes. Composição sem inspiração não combina, tem que estar no momento. Nunca compus um som porque precisava, as músicas vêm quando elas têm de vir, quando a gente quer elas nunca saem! Coisa de doido, mas é verdade, haha!

Algum recado pros leitores do Freckled?

Queria agradecer pela entrevista, parabenizar pelas perguntas e mandar um beijo e um abraço pra toda equipe! Todos os leitores fiquem com Deus e contamos com vocês nessa nova fase do MASH!

A banda MASH toca no Mezzanine Lounge em Santo André, no próximo dia 10, com a banda Restart entre outras, e no Casarão Mix, em São Paulo, dia 17. Para conferir o som, o contato e a agenda de shows completa dos caras, acesse: www.myspace.com/mashoficial . O Twitter da banda é: @mashoficial e o Fotolog: www.fotolog.com/mashrock.

Ps.: obrigada, Juliana Claro, pela grande e significante ajuda com tudo :)

1 freckledmaníacos.:

Juh Claro disse...

awn, amor. não precisa agradecer pela ajuda *-*
e a entrevista ficou liiiinda.
Uri tá solteirão. RÁ, por enquanto! UHSAHUSAUHASUH brinks.

e tem que divulgar a MASH meeeeeesmo'. porque eles têm talento e eu to apostando tudo que eles vão dar certo :)

bora todo mundo pro Mezza dia 10, hein! (:
beijo Aninha, parabéns pelo post! (L)

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