quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Um Conto Dannytal


FEEELIIIZ NATAAAAAL!!! Ok, ok, empolguei. Faz um tempinho que não posto aqui, portanto hoje vou caprichar e fazer algo diferente. Vou tentar escrever uma historinha. Já vou avisando que não sou muito boa em narrações e nem sei se isso pode ser chamado de um conto, crônica, fanfic ou sei lá o que. Enfim, espero que gostem.Ele se chama:

UM CONTO DANNYTAL [/coisa clichê, oê]

Acordei essa manhã de Natal muito entediada. A ceia, na noite anterior, como sempre foi aquela chatice, com um monte de parentes que você nunca viu na vida, mas sempre dizem "Como ela cresceu!" ou "Eu te conheci desse tamanhozinho, agora você já tá moça!". Fora aqueles priminhos pirralhos de quadragésimo grau que ficam chorando a noite inteira e berrando feito bezerros desmamados. A minha mãe ainda não perde tempo pra me exibir e fala "Filha, toca Noite Feliz no violão pra animar a festa". Não gosto do Natal, e ponto. Quando eu levantei hoje a casa estava um silêncio só, todo mundo dormindo,mas eu não estava com paciência pra ficar enrolando muito na cama. Fui na cozinha e comi um pedaço de Chocotone que ganhei no amigo secreto de ontem. Liguei o rádio baixinho pra não acordar ninguém. Paradão Sertanejo. Mudei de estação, mas parece que todas as rádios combinam de tocar sertanejo pela manhã. Desisti. Estão conspirando contra mim. Fui pra sala e sentei no tapete. Resolvi abrir o meu presente que estava debaixo da árvore. Estava louca pra ganhar o CD da Regina Spektor. Mas não havia nenhum presente com formas de um CD lá. Na verdade, o único presente com o meu nome era uma caixa enorme, que dava pra caber uma TV grande lá dentro. Será que meu pai viu que eu precisava de uma TV nova pro meu quarto? Afinal a minha estava com Bombril na ponta da antena e de vez enquando a imagem ficava verde.Nota mental: agradecer meu pai enlouquecidamente pela TV nova.
Abrí a caixa. Foi difícil tirar aquele laço de fita enorme, mas eu consegui. Um monte de jornal dentro. Tirei todo aquele papel, mas não tinha nada lá. Droga. Nota mental: lembrar de brigar com o meu pai pela brincadeira sem graça. Voltei para a cozinha, dessa vez pra tomar leite. Não gosto muito de tomar leite, mas dessa vez me deu vontade. Já ía voltando pra sala,querendo assistir ao menos o Mais Você, mas eis que acontece a surpresa mais maravilhosa da minha vida. Um garoto de olhos azuis, cabelo cacheado e com o maior e melhor sorriso desdentado do mundo está na sala, parado com uma cara de "O que é que eu estou fazendo aqui?!". Qualquer McFlynática como eu sabe de quem estou falando. Sim, Daniel Alan David Jones estava na minha casa. Duas perguntas:
1ª) Que raios o meu maior ídolo está fazendo aqui?
2ª) Como ele veio parar aqui se ele nem ao menos me conhece?
Resolvi perguntar. "Erm... Danny Jones, o que você está fazendo aqui?". Dã! Ele fala inglês. Nota mental: me esforçar mais nas aulas de inglês para que esteja preparada para uma situação dessas. Para minha surpresa ele respondeu em alto e bom português: "Eu abri meu presente de Natal e quando olhei dentro vim parar aqui!". Estranho, no mínimo. Mas quem está ligando? Danny Jones está na minha sala conversando COMIGO! Tá, e agora, o que eu falo? Talvez ele aceite um pouco de leite. Nãao... Um café? Ou um chá? Mas eu não tenho chá inglés aqui. Nem precisei pensar muito, afinal estamos falando de Danny e ele não perde tempo. "E então... Tudo bem? Onde eu estou especificadamente?". Agora é a parte em que meu coração vai até a boca. "Hum... No Brasil, na cidade Alfenas, no estado de Minas Gerais, mais especificadamente na minha casa. Ah, e tudo bem sim!". Ele sorriu pra mim. Acho que ele gostou da resposta. "Brasil? Quer dizer que eu atravessei o oceano Pacífico pra passar o meu Natal aqui? Legaal!". Ah...Como meu ídolo é burrinho. Nota mental: dar lições de geografia pra ele. Não resisti. "Na verdade você atravessou o oceano Atlântico, mas é fácil confundir os dois, eu sempre confundo." A última parte não é bem uma verdade, mas não vou deixar ele se sentir mal em pleno Natal. "Atlântico, claro! Ah, você me conhece, não é? Mas qual é seu nome?". Olá, agora ele vai saber que eu existo! "Marília, prazer. Eu sou uma grande fã sua, sabia?". Na verdade eu queria agarrar ele e tascar logo um beijo, mas eu tenho que aprender a controlar meus hormônios. "Que nome bonito! Combina com você!". É impressão minha ou ele está me cantando? Mas e agora, como é que ele vai voltar pra Londres?"Bem, e o que você está planejando fazer nesse Natal? Ou você vai ficar parada aqui no meio da sala?". Ai G-zuis! O que eu vou falar pra ele? Que eu não gosto do Natal, que eu não quero fazer nada a não ser ver TV o dia inteiro? "Na verdade eu não tinha nenhum plano pra hoje... Eu não gosto muito do Natal, sabe.". Ele fez uma cara de indgnação. Mas é a pura verdade, o que eu posso fazer. "Quer dizer que você quer passar a manhã de Natal aqui sem fazer nada? Não, não! Nós vamos arrumar algo para fazer!". Tudo bem, eu nem estou feliz por passar o Natal com o Danny, imagina. Mas o que ele está querendo fazer?
Danny me pegou o meu violão que estava em cima do sofá, me pegou pela mão, e foi em direção à porta. "O que você está querendo fazer, Jones?". "Algo que você nunca vai esquecer, isso eu garanto." OK, isso foi sexy. Ele falou simplesmente:"Me leve para um lugar movimentado."
Quem sou eu pra desobedecer Danny Jones? Eu guiei-o até a praça central, onde fica a igreja. Estava cheio de pessoas indo à missa. "Aqui está bom." Ele disse isso, subindo no banco. Acho que eu tenho uma boa idéia do que ele está querendo fazer. Ele me puxou para cima do banco também, e eu fiquei com uma cara de boba. Onde eu amarrei minha égua, Senhor! "Eu toco e canto, você me ajuda." Ele estava tocando Noite Feliz, a maldita Noite Feliz que eu tive que tocar ontem na ceia. Se eu não queria chamar atenção, agora eu tive minha lição.
As pessoas começaram a se aproximar e a jogar moedas no chão. Quando terminamos o nosso show, tinhamos uns 100 reais. " O que a gente faz com esse dinheiro?", eu perguntei. "Doe para um orfanato ou algo assim", ele respondeu. OHH que fofo. Ele liga pros órfãos. Por isso que eu amo esse rapaz. De repente, ele começou a ficar transparente, e a desaparecer. " Não vai, Danny, fica aqui!", eu gritei. "Feliz Natal!". Essa foi a ultima frase que ele disse antes de sumir completamente.
Essa foi a história do melhor Natal da minha vida, em que eu aprendi o verdadeiro significado dessa data, graças ao meu ídolo.

4 freckledmaníacos.:

Lola disse...

eu AMO o natal /prontofalei

Anônimo disse...

OIN ti bunitinhoo
E eu não não gosto muito do Natal, sei la...o que eu odeio meeesmo é o Ano novo ¬¬ ... ou melhor, a virada do ano velho pro ano novo....

Izadora Pimenta disse...

NOOOSSA, O MELHOR POST DO FRECKLED, SEM NOÇÃO! HAHAHA

Feliz Natal (?)

Anônimo disse...

AI QUE LINDO, CARA @---@
Amei sua história!
Isso podia acontecer de verdade, né? HUIAEHOUAE

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