quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Eu sou uma Big Sister...

e rio alegremente ao som da música do Paulo Ricardo. Todo mundo fala de mim e eu nem sei se é bem ou mal. Quero ganhar 1 milhão. Nem que para isso eu tenha que levar minha reputação a -100. Eu choro para que os telespectadores fiquem com pena de mim. Eu mostro minha bunda para que meus telespectadores masculinos me achem gostosa. E para que a Playboy me contrate pra capa. Beijo um cara bonitão porque o público gosta de casais. Vou ao confessionário e faço tipo, falando que quero sair. Os outros participantes me dão beijinhos e falam palavras carinhosas. Naquela semana eu não sou nem citada para o paredão. Tem uma escritora de um blog (embora eu não saiba disso, afinal, estou dentro dessa casa isolada) que me acha parecida com a Scarlett Johansson. Acho o Pedro Miau, ops, Bial, gostoso. Ele é o único participante do Big Brother que tem um cérebro. Depois que eu sair daqui quero ser igual a Grazi Massafera e aparecer no Arquivo Confidencial no Faustão. Ou então substituir a Siri na propaganda da Tec Pix, a única filmadora 547894 em 1. Nas festas eu danço, bebo e brigo. Pulo feito doida num show particular de uma banda gringa esquisita. Eu falei "Hi, the books is on the table" pra eles e o cantor riu pra mim. Foi lindo esse dia. Mostrei pra eles que também sabia cantar e, para que os branquelos não estranhassem, cantei em inglês. Era mais ou menos assim "I arnuooooooou, i arnu silveeeeen". Quem sabe eu estréie minha carreira de cantora de funk? Acho que vou regravar o Bonde do Tigrão em inglês. Vai entrar pras paradas de sucesso na Inglaterra: "Do you wanna dance, do you wanna dance? The big tiger will teach you." É, não rimou.
Na entrevista para entrar na casa, eu disse que tinha personalidade forte. Tudo mentira, afinal, você perde a sua personalidade quando passa pela porta de entrada. Quando eu sou indicada ao paredão, vejo que estou a um passo de perder um milhão. Ou a um passo de ganhar mais dois. Tudo depende de o quão grande a Playboy achou que minha bunda fosse. Na noite de eliminação eu vejo meus parentes chatos e um monte de figurantes na platéia. Aí eu grito, esperneio e chooooooro. "Mãe! Pai! Joãzinho! Zé do Mercadinho! Amo vocêêêêês!" Se sou eliminada, finjo que acho aquilo super normal. Se fico, finjo que choro pelo o outro que saiu. Ou então vou pro jardim e fico dançando e pulando feito criança em cama elástica. Se eu falo errado, ninguém está nem aí, tudo que eu digo é tendência. Mas só se minha popularidade estiver em alta. É o público que me julga. Me rebaixo a qualquer coisa pra ganhar o dinheiro. Lambo terra, pulo que nem macaco, me visto de índio, fico presa numa jaula ou até numa casa de vidro. Eu não controlo mais minha vida.
Mas que vida mesmo?


P.s: É, eu tenho que fazer um comentárizinho pessoal nos meus posts senão eu morro. Eu acho que esses posts "Eu sou uma...escreva algo aqui" vão pegar, hein? Super tendência. Ah, só pra constar, eu falei, reclamei e xinguei o Big Brother, mas assisto. Eu sou alienada, eu sei. Mais uma coisa: vocês não acham que a Ana Carolina se parece mesmo com a Scarlett Johansson? É, as autoras do Freckled são craques em ver semelhança onde não tem.
É isso, um abraço, um beijo e um pedaço de queijo pra todo mundo!

4 freckledmaníacos.:

Anônimo disse...

NÃO
NÃO FAÇA ISSO COM A SCARLETT HAHA

Me lembrou o do Manoel Carlos este.

Júlia disse...

Ana parece a Scarlett depois de um bid atopelamento, mas anyway. Devem ser primas perdidas, quem sabe... OIAASOAISOIAOI

Júlia disse...

big*

Anônimo disse...

SHAUSHAUHSAUHSUAHSUA
coitada da Scarlett :P

e eu ameei o post *--*
muito bom
e esse jeito de escrever é meega tendencia, amigs ;D

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