quarta-feira, 18 de março de 2009

Síndrome de Naomi

Vocês já tiveram o desejo de jogar o celular na cabeça de alguém que você não aguenta mais? Pode ser até estranho pensar que alguém faria isso, mas a Naomi já fez e eu tive essa vontade duas vezes nessa mesma semana:
- Uma vez eu tive vontade de jogar o celular na cabeça da minha professora de Biologia, porque ela estava reclamando que eu não estava copiando a correção dos exercícios. Se eu sabia as respostas, era óbvio que eu não ia copiar. A voz dela me irrita. Ela é chata. Olhei para o meu celular, mas lembrei-me da lei. Eu sou uma pessoa de atitudes legais, no sentido verdadeiro da palavra.
- A segunda vez foi hoje. A minha professora de história ficou mandando eu ler o blá blá blá que ela estava falando no livro de História da escola, mas eu estava com um Intocável do Objetivo e lá tinha tudo e muito mais, então eu não queria ler o meu livro de História, já que ele é péssimo, na minha opinião.
Vocês devem achar que eu estou agressiva. Talvez eu esteja. Talvez eu tenha perfil de psicopata, talvez eu seja uma coisa totalmente diferente disso aqui. Porque nem eu mesma sei quem eu sou. E aposto o Obama que cada um de vocês também não sabe dizer, exatamente, quem são. Somos pessoas complicadas.
Sabe, eu não sei o que eu quero ultimamente. Não sei o que o destino me reserva, não sei trilhar os passos exatos para chegar a ele. Ao menos acho que não sei. E faço coisas achando que sei.
Como eu queria ter dinheiro, não ter amor, não me apegar as coisas. Eu fazia as malas e ia para uma ilha caribenha qualquer, viver todos os dias como se fossem fins-de-semanas, sem pensar nas consequências e nos problemas externos.
Outro dia estava conversando com um amigo e ele me disse que nunca teve a vontade de ser mudar para um lugar onde não conhece ninguém, para começar uma vida nova. Na verdade, acho que todos nós temos um pouco dessa vontade. Ser uma pessoa diferente. Esquecer os seus valores para ver aonde você chega sem eles.
Mas é claro que você nunca vai deixar de tê-los.
Olhe para o céu. Procure o fim.
Você nunca vai achar, obviamente.
E se formos como o céu? Qual é o nosso fim? Aonde começamos, afinal?
Se os próprios pais discordam com as nossas atitudes, será que absorvemos toda a educação imposta? Ou apenas queremos criar um novo modelo para passar para os nossos filhos, que não terão os nossos porque farão a mesma coisa?
E que não se assustem comigo. Sou obviamente adaptada à esse padrão de sociedade, sou capitalista, pago caro em um ingresso que está totalmente incluso no capitalismo devido a oferta e a procura e acho que sou inteligente.
Ou não.
Eu acho que o Coldplay é mais.
Gravity, release me
And don't ever hold me down

5 freckledmaníacos.:

Raah disse...

adorei o post! eu já joguei meu celular em alguém. me senti tão bem depois, suhudihsuhduishdu'

Anônimo disse...

é, eu também já joguei meu celular, e coldplay é demais. é, eu falei.

VIVA O CAPITALISMO. ('afinal, para nós, ele não seria bom', como diz meu professor super cats from japão William, Bill para íntimos rs)

Júlia disse...

eu ja joguei o celular em mim mesma, e doeu OIASOIAOSIAOSI Nao me senti bem depois, mas... Ficou massa o post doooori *-*

Laisdin disse...

Se eu tive essa vontade? Como você disse, acho que todos já tiveram isso. Tenho constantemente. Uma ou duas semanas por mês. ._.

Mas não meu celular néé, meu celular é bom demais pra ser tacado no outro. Escolha um objeto de decoração, sei lá o_o

Anônimo disse...

Ja tive vontade de tacar uma cadeira em alguém, serve?!

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