sábado, 12 de setembro de 2009

Adja, Adja, Adja!*

Não acho inútil ver novela.
Não mesmo.
Ainda mais quando se é uma aspirante a escritora e amante de filmes românticos.
Ontem muita gente parou para ver o capítulo final de Caminho das Índias. Se gostou ou não gostou, aí já é consequência, mas acabou, enfim.
Muita gente passou a adotar as expressões indianas, que logo serão esquecidas. As músicas das festas na casa do Opash bombavam até nas baladas e virou moda comprar vestidinhos de Melissa Cadore.
E logo vem outra novela aí. E começa tudo de novo.
A novela faz parte do brasileiro em geral.
É só mais uma diversão.
É como ler um livro ou assistir a um filme.
É como assistir a um jogo de futebol: Em um jogo de futebol, sempre são dois times correndo atrás de uma bola para marcar os pontos. Mas dizem os amantes do esporte que cada jogo é uma emoção diferente. E eu, como amante de novela, sei que toda novela tem casais que sofrem pra ficar juntos e que sempre tem um casamento no fim, mas sei também que cada novela vai me transmitir diferentes emoções. Percepções diferentes.
Quando você ama novela, você já aprende a deduzir o que vai acontecer estudando o autor da novela. E você sabe quais são as novelas de nível ou não.
Tem novela que é, sim, inútil. Mas não generalize isso. Não compare uma obra ridícula das sete, tipo Kubanacan, com uma obra de arte no Leblon criada pelo mestre Manoel Carlos, o Machado de Assis da atualidade. Sim, o Machado de Assis da atualidade.
Porque não devemos nos prender somente aos clássicos. Temos que acreditar nas coisas novas e de qualidade. E é por isso que eu gosto de novela. Novela boa.
E tenho que parabenizar Caminho das Índias. Consegui me apaixonar imensamente por ela.
As histórias.
Você sempre vai encontrar um personagem que se parece com você.
A minha personagem de Caminho das Índias foi a Tônia.
E QUE VENHA O LEBLON!

*Venha, Venha, Venha!

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